A exploração dos recursos marinhos tem sido uma preocupação constante dos empresários ligados ao sector.
Muitos destes apontam as grandes embarcações, algumas delas detidas por empresários estrangeiros, que acabam por violar a legislação angolana, pondo assim em perigo o futuro.
Ontem, durante uma visita a empresas do sector, a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Cármen do Sacramento Neto, reconheceu que o exercício da actividade pesqueira artesanal exige actualmente uma reformulação para se evitar a captura de pescado desordenado.
A responsável garante existir um plano para reverter o quadro e “encaminhar o exercício da actividade nos moldes normais”.
Na verdade, em Angola sempre existiram normas, mas o grande problema tem sido a aplicabilidade.
Espera-se então que o Ministério consiga desta vez actuar para contrapor os ataques contra o interesse nacional.