Há um ponteiro que começa a apontar para uma determinada direcção na Huíla. A seguir às notícias sobre os dinheiros arrecadados com a portagem na estrada que liga o Lubango a Moçâmedes, em que a factura passada ao automobilista é até risível, olhando ainda para o tipo de cancela instalada, incapaz de controlar numericamente o tráfego, sabendo-se que quem comanda a gestão daquele dinheiro é o governador provincial, como diz a Delegação Provincial das Finanças, não fica difícil imaginar que seja ao governador que se pedirá contas pelo estado deplorável da estrada.
Agora vem o director da educação dizer que empresas de “confiança do Governo” receberam dinheiros públicos para pagar salários de funcionários públicos, sem quaisquer comprovativos. E que o dinheiro remanescente sumiu com outra empresa privada para a aquisição de laboratórios que nunca chegaram, com “autorização” do governador. O ponteiro está a mover-se