Editorial: Impunidade

Angola, tendo à testa o Presidente João Lourenço, tem estado a dar passos significativos no combate à corrupção, daí que, embora seja um mal que afecta muitos países, não somos excepção.

Prova disso é que, a partir de hoje, começam a ser julgados os generais Helder Vieira Dias “Kopelipa” e Leopoldino do Nascimento “Dino’’, que vêm sendo acusados da prática dos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, abuso de poder, branqueamento de capitais e tráfico de influências.

Ainda hoje, no banco dos réus, vão sentar sete cidadãos acusados “organização terrorista”, pelos crimes de fabrico, aquisição ou posse de substâncias explosivas, tóxicas e asfixiantes, assim como de falsificação, quando tentavam criar pânico à visita efectuada pelo antigo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Angola no ano passado.

Se, por um lado, admite-se que haja corrupção, mas que deve ser combatida nos termos da lei, por outro, é preciso garantir que não haja impunidade, quer para os crimes de colarinho branco, quer para os de vandalização e de práticas menos abonatórias para o país.

Que a justiça seja feita e que estes sejam motivos de inibição para qualquer que embarque nestas práticas, pois, como dissera o PR, “ninguém é suficientemente rico ou poderoso que não possa ser punido, ninguém é pobre demais que não possa ser protegido”. Então que se faça justiça..

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