Sempre foram vários os agentes enquadrados nos órgãos públicos, cuja situação era quase incerta, porque não se adivinhava, sequer, o enquadramento para o quadro da função pública há vários anos.
Ontem, uma esperança renasceu, dando a estes a oportunidade que sempre almejaram, apesar do universo que representavam. São no total 7 200 agentes administrativos, quer da administração central (directa e indirecta), quer da local, identificados nas 18 províncias do país, e registados no Sistema Integrado de Gestão Financeira (SIGF), com um impacto orçamental na ordem de 740 milhões de kwanzas, um valor que era pago fora da rubrica sobre remuneração.
Um documento aprovado na 2ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, orientado pelo Presidente da República, João Lourenço, acabou com o dilema. E espera-se agora que estes funcionários ajudem a melhorar os vários problemas que a Administração Pública ainda vive.