Estamos a viver dias em que a imaginação é mesmo chamada a fazer a diferença. Financeiramente, em época de pouco dinheiro e de muitas necessidades, nota-se que as autoridades fazem todo o tipo de engenharia para ir insuflando ar nos pulmões da economia angolana, esperando que ela reaja, por si, ou por impulso externo e o país comece a desafogar-se.
A verdadeira é que só com muita criatividade, e ela é essencial, se conseguirá dar vida à nossa economia Ninguém inventa moeda, não há milagres para amealhar. Pelo menos não há outro que não se chame trabalho.
No nosso caso, além de termos de produzir, precisamos igualmente de encontrar e conquistar mercados, fidelizando-os. Só assim teremos mais dívisas na economia. Até lá, as autoridades financeiras vão continuar a ditar as prioridades, que nem sempre são as do cidadão particular.