A transformação da nossa economia está em curso, não por via de um decreto qualquer e muito menos como consequência de algum discurso. É a realidade que o impõe.
As necessidades de se obter dinheiro por outras vias. As necessidades das famílias que são inadiáveis e têm de ser satisfeitas. Os empreendedores meteram mãos à obra e obtêm resultados que transformam Angola, provando que há mais economia que a colagem ao Estado prestando-lhe serviços e dependendo dele. Realizar é sempre o melhor caminho para os verdadeiros empreendedores, os que inovam, os que se atrevem e criam empresas, empregos e riqueza.
A cifra dos 20 por cento para a agricultura no total das exportações angolanas no último relatório do Instituto Nacional de Estatística de Angola, prova o arrojo com que muita gente se voltou para o campo e enfrentou um dos mais concorrenciais mercados mundiais, o dos produtos alimentares, com países que subsidiam a sua produção e que fazem da agricultura o ponto forte nas suas relações comerciais. Fica visto que diversificar a economia é coisa natural, dependendo apenas de trabalho.