Uma matéria publicada por OPAÍS na edição de Quinta-feira, 8, levanta alguns questionamentos sobre os quais seria bom reflectir. O assunto era sobre a educação, mais propriamente sobre os valores gastos na construção e apetrechamento de escolas. Há muita coisa por explicar.
Por alturas da apresentação do Orçamento Geral do Estado, há vozes que se levantam reclamando uma fatia maior para a Educação e para a Saúde, enquadradas na área social. Mas as vozes ficam-se por aí. Não há, a seguir, o devido acompanhamento ao gasto das verbas.
A disparidade do custo de uma escola construída no Bengo, em Luanda ou no Moxico é capaz de mostrar alguns caminhos para que o dinheiro da Educação passe a ser mais eficiente. Como entender que em províncias onde o material de construção é mais caro, escolas tenham o custo total de construção mais baixo do que em Luanda ou no Bengo, por exemplo?