Há muito que o contrabando de combustível se transformou num problema em muitas partes do país, assim como fonte de enriquecimento ilícito de muitos angolanos, que procuram contornar as autoridades de diversas formas.
As províncias do Zaire, Cabinda, Cunene, Lundas Norte e Sul são algumas das que registam este fenómeno de forma acentuada. Facto este que já exigia das autoridades medidas para se atenuar a situação que acaba por criar escassez de gasolina e gasóleo nestes territórios, porque o existente é levado para países como a RDC, Namíbia e outros.
Ontem, finalmente, o Executivo debateu esta situação, criando mecanismos legais que visam estancar o mal. Diz-se que antes tarde do que nunca, um aforismo que se aplica ao tempo em que se vive o drama do contrabando de combustível no país.