Se fosse só pelos votos depositados das urnas pelos magistrados que votaram nas eleições para a escolha do novo procurador-geral da República, a esta hora, certamente, Inocência Gonçalo Pinto, seria a nova titular.
Só que, independentemente das eleições, é o poder discricionário do Presidente da República, João Lourenço, respeitando as leis, que determina a escolha do novo procurador-geral entre os três mais votados.
E ontem o Mais Alto Magistrado da Nação optou pela continuidade de Hélder Pitta Groz. Certamente, a aposta na continuidade estará associada às acções que foram sendo domadas ao longo do primeiro mandato, entre as quais o combate à corrupção.