Há anos que a Polícia Nacional vem anunciando a apreensão de quantidades elevadas de combustível que estavam a ser contrabandeado para os países vizinhos. Um tipo de crime que, ao que tudo indica, tem compensado aqueles que não caem no “radar” dos efectivos da Polícia de Guarda Fronteira, daí a insistência em tal prática.
Ao que tudo indica, a medida de agravamento da taxa de exportação dos produtos derivados de petróleo em 135%, tomada pelo Executivo em 2021, com a finalidade de combater este crime, pode não estar a surtir o efeito na proporção esperada.
Pois, em apenas um ano, a Polícia apreendeu mais um milhão de litros de combustível, em Cabinda, que estavam para ser contrabandeados.
É certo que tais acções têm sido praticadas por grupos organizados que operam tanto em Angola, como nos países vizinhos.
Razão pela qual, a solução, em nosso entender, passa pela criação de equipas de trabalho conjuntas que envolvem efectivos dos órgãos de defesa e de segurança de todos os países envolvidos, no âmbito dos acordos de cooperação existentes.