A satisfação das expectativas existente entre os Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) é um desafio que perdura a décadas. Aliás, pode- se mesmo associar à data da sua criação. Elas se renovam ao início de cada Conferência de Chefes de Estado e de Governo, como a que acontece agora, em São Tomé e Príncipe.
O Presidente da República, João Lourenço, apontou, no seu discurso na cerimónia de abertura da XIV Conferência, várias saídas para concretizar tal desiderato. Entre os quais, está a “cooperação funcional” entre os Estados-membros. Um processo que passa pela eliminação das barreiras que impedem o desenvolvimento de uma acção conjunta para mobilizar recursos financeiros e materiais que os permitam “crescer juntos”.
Durante os dois anos em que Angola esteve à frente da presidência rotativa desta, foram lançadas as linhas mestras para a expansão do mercado intercomunitário e a promoção de iniciativas que visam o reforço da cooperação económica ao nível dos Estados-membros, conforme anunciaram as autoridades. Agora é só a equipa capitaneada pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, que vai presidir a organização nos próximos dois anos, dar sequência ao trabalho.