O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, considerou ontem nas Nações Unidas urgente e imperativo a cedência de um apoio real ao desenvolvimento, por via do financiamento em condições favoráveis, para a construção de infra-estruturas de produção e distribuição de energia eléctrica e de água potável, de vias de comunicação rodoviárias e ferroviárias em África.
Para o estadista angolano, o financiamento deve abranger a construção de infra-estruturas de saneamento básico, construção de escolas, de hospitais, entre outras, e no investimento privado directo nas economias africanas, para que África possa passar a ter uma contribuição maior na economia mundial.
Só assim se conseguirá resultados promissores, porque, segundo o João Lourenço, África tem procurado buscar os caminhos que levam a sair do estado em que se encontra actualmente, como a iniciativa da criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana, com mais de mil milhões de consumidores e que constitui uma plataforma impulsionadora de progresso do continente.