Não se poderá retirar o mérito nunca de o Brasil ter sido o primeiro país no mundo a reconhecer a independência de Angola. De igual modo, também não se pode menosprezar o facto de que tenha sido durante a liderança de Lula da Silva que a cooperação entre os dois países conheceu um dos pontos mais altos nos domínios político, económico e até social.
Durante a liderança de Jair Bolsonaro, Angola e o Brasil, embora diplomaticamente não conviesse dizer, tiveram um certo relaxamento nas relações, um cenário que praticamente alterou com o regresso de Lula da Silva à presidência.
A visita deste a Angola, a partir de amanhã, relança a ligação entre os dois Estados e abre portas para que angolanos e brasileiros cimentem e estreitem ainda mais o que de bom já era feito no passado. O Brasil acredita ter uma dívida histórica com o continente berço, sobretudo os lusófonos, precisam dele para se afirmarem em vários domínios.