Todas as sociedades do mundo têm grupos minoritários. A diferença está na forma como os integrantes destes grupos são tra- tados diariamente.
Quer seja pelas autoridades administrativas como pelos cidadãos comuns. De Benguela, chega-nos a notícia de que perto de 30 pessoas com albinismo perderam a vida por cancro da pele, em 18 meses.
Uma situação que, segundo a Associação dos Albinos daquela província, poderia ser evitada caso as pessoas fossem devidamente informadas sobre essa patologia e tivessem condições financeiras para comprar os meios necessários para se prevenirem de tal patologia.
Está provado cientificamente que, devido à falta de melanina, as pessoas com albinismo são altamente vulneráveis a adoecer de cancro de pele.
Cabe a todos nós, angolanos, fazer alguma coisa em benefício deles. Felizmente, em Angola, ao contrário do que acontece em muitos países africanos, a superstição não influencia crenças e nem produz mitos que colocam em risco a segurança e a vida das pessoas que nas- cem com albinismo.