Quase sempre de costas viradas por várias razões, o Sindicato Nacional de Professores (SINPROF) e o Ministério da Educação (MED) encontram-se, neste momento, a negociar a revisão da carga horária da classe docente, para uma melhor harmonização da actividade de ensino no país.
Quem o diz é o líder do SINPROF, Guilherme Silva, porque o Estatuto da Carreira dos Agentes da Educação, em vigor desde 2018, estabelece 20 a 24 tempos lectivos semanais para cada agente da educação do ensino primário, I e II ciclos do ensino secundário, situação que tem criado suposto embaraço aos docentes, que alegam ser uma medida desajustada, tendo em conta o excesso de alunos em salas de aula.
No quadro do processo de revisão do actual Estatuto da Carreira dos Agentes da Educação em vigor há cinco anos, para melhor se adequar às necessidades do processo de ensino e aprendizagem, as duas instituições procuram um melhor caminho.