Dois milhões de hectares é a quantidade de terrenos, localizados em quatro províncias, nomeadamente, Moxico, Lunda Norte, Cuando Cubango e Lunda Sul, em que o Executivo pre- vê implementar o Plano Nacional de Fomento à Produção de Grãos (PLANAGRÃO).
Um plano bastante ambicioso que vai, certamente, revolucionar a produção agrícola no país. A escolha das províncias acima mencionadas não foi por mero acaso. Terá pesa- do favoravelmente o histórico que têm na produção de cereais e as condições favoráveis que dispõem, entre as quais, o potencial hídrico.
O facto de tais localidades, como garante o Executivo, estarem interligadas com as Estradas Nacionais (EN), o que facilitará o escoamento dos produtos cultivados, é outra vantagem a se ter em conta.
Para a sua execução, está previsto um financiamento do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), estimado em 1,6 mil milhões de Kwanzas. É certo que com a sua implementação, em localidades como Muriege e Peso-Velho, na Lunda Sul, entrarão na rota do desenvolvimento, atraindo investimento privado em vá- rios segmentos.
A essa altura, milhares de jovens que integram a legião de desempregados no país devem estar ávidos por participarem neste e em todos os micro-projectos empresariais que resultarão da “revolução” que será provocada pelo PLANAGRÃO, a partir de 2024.