Este ano, o Natal vai ser menos iluminado para muitos angolanos. Há menos produção de eletricidade no país, por um lado por factores atmosféricos que ninguém controla, porque, efectivamente tem chovido menos que o necessário, e por isso as albufeiras das centrais de produção de electricidade estão aquém das quitas necessárias para um funcionamento considerado óptimo, e, por outro lado, porque há menos dinheiro para importar combustível que alimente as centrais térmicas construídas para servir os grandes aglomerados populacionais.
A realidade é incontornável, mas, felizmente, parece haver uma abundante luz espiritual na nação, com a sociedade a transparecer esperança, mais do que o incómodo causado pela falta de electricidade.
Parece haver uma compreensão, mais do que conformismo, em relação ao que se passa. Esta outra luz está presente neste Natal, é o que nos une e empolga como povo virado para o futuro.