A esta hora já muitos fizeram as suas contas sobre o ano de 2023. Este mesmo prestes a terminar na próxima segunda-feira, 31. Para muitos, deve ter sido um ano extremamente positivo, mas, para outros, certamente que não se pode dizer o mesmo, tal como se viu, por exemplo, nesta quadra festiva.
Mas um ano é sempre mais um ano. Muitos lutaram para o ultrapassar, mas não o conseguiram, e outros, ainda assim, farão destes últimos dias ainda de festa e entrar com o pé direito. Aos angolanos, por estes dias, também cabe o direito de se exprimirem sobre o que pensaram deste ano e os desejos que têm para os próximos anos, a começar por 2024, prestes a começar.
Em muitos lares, o que mais se pede para início de conversa é mesmo a redução acentuada do custo de vida, a obtenção de um posto de trabalho e a diversificação da economia, estando esta última correlacionada com as duas primeiras preces. Angola vivia largos anos de uma economia de contentor, ou seja, baseada na exportação, um mal que se espera contrapor urgentemente com a diversificação e o aumento dos principais bens de serviços no país.
Aos poucos se vão dando sinais. É visível o aumento dos campos de cultivo, a existência já no mercado de produtos Made in Angola, o que acabara por aliviar os custos e tornar as vidas dos milhares de angolanos mais fáceis. Noutros campos, como a saúde e educação, consegue-se hoje notar o crescimento em termos de infra-estruturas e melhoria a nível dos serviços, esperando-se somente que aumentem e cheguem a todas as parcelas do país.
Durante muito tempo, apesar das dificuldades, as celebrações de Natal e de Ano Novo sempre foram de elevado valor, independentemente do credo ou das crenças religiosas de cada um ano. O ano de 2023 não demonstrou muito daquilo que se desejava. Por isso, espera-se ao menos que as celebrações de Ano Novo e os primeiros meses de 2024 consigam devolver a esperança por um país melhor onde todos sejam partícipes.