‘Sessões temáticas’, é assim que denominou o Executivo, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, o ciclo de informações que acabam por trazer à luz do dia muitas das realizações que vão sendo feitas.
Nos últimos dias, já muitos governantes, sobretudo secretários de Estado e diplomatas, teceram considerações sobre as pastas que lhes cabem. O sector da saúde esteve à mesa nesta semana, cabendo ao professor doutor Carlos Alberto Pinto de Sousa, secretário de Estado para a Saúde Pública, apresentar o quadro que se vive, com realce para as melhorias evidentes que se vão observando.
Por mais críticos que se sejam, já se torna quase impossível manter teses de que pouco ou quase nada se esteja a fazer a nível da saúde. É claro que falta muito mais e que ainda existam localidades em que determinados serviços não são acessíveis.
Em muitos casos, longe dos grandes hospitais, o que se espera é que os primários e secundários existam e estejam devidamente apetrechados. É o que se prevê, todavia, que o PIIM consiga minimizar caso se concretizem todos os projectos em curso, muitos deles já levaram a quase duplicação de números de camas a nível do serviço nacional de saúde.
Só nas últimas duas semanas, o país ganhou novas infra-estruturas. Em construção, à semelhança do que ocorre noutros pontos de Angola, está em recta final o Hospital Geral do Cuanza-Norte. Uma infra-estrutura fantástica que levará a esta província, a poucos quilómetros de Luanda, vantagens.
Acre- dita-se que, com a sua entrada em cena, muitos pacientes já não precisarão de ser enviados a Luanda, como ainda acontece, sobretudo nesta fase em que ainda existem troços sinistros nas estradas nacionais. Hoje, o Cunene, que viu arder há poucos meses o seu hospital central, deverá ganhar um novo, construído de raiz e apetrechado.
Trata-se de um projecto em que estarão igualmente a labutar profissionais da Namíbia, país com que a província faz fronteira e recebe muitos angolanos que procuram solução para inúmeras maleitas.
Nos próximos tempos, alguns médicos namibianos, que recebiam os pacientes do outro lado, poderão deste lado angolano recebê-los na mesma. Se calhar em espaços muito mais confortáveis do que se poderia esperar.
Consta que o Hospital do Cunene foi baptizado com o nome do malogrado general Simeone Mukune. Uma figura que se bateu pela paz em Angola, ao serviço das Forças Armadas Angolanas, a ponto de ter perdido a vida em combate, há mais de 30 anos.
Muitos podem não conhecer – e alguns até não concordar – mas os ganhos da paz que muitos, como ele, buscaram é que vai permitindo que Angola hoje consiga ter infra-estrutura como esta, que será inaugurada pelo Presidente João Lourenço e assistido pelos populares do Cunene.