Às vezes, zungo vestígios nesta cidade construindo fome entre castelo de suor intestinal. As crianças que em mim moram já morreram, como também, já morreram os p’ovos de todos os subúrbios que foram abandonados na solidão de um caminho áspero.
Todos os vazios me pertencem, também me pertence o silêncio de todos aqueles que se sentem no vazio, na véspera de um amanhã glorioso.
Todos os dias vejo um rio no rosto de uma criança de lágrimas afogadas embarcando num amanhã de sede esquecida, esquecido no retrato da pátria que viralizou história.
Sinto-me passo quando a vida inctata aos meus pés. Endereço-me aos meus próprios caminhos, às manhãs cheias, as vezes prefiro o lúpulo para me levar a um austral porque aqui a vida me baixa.
Nossos pratos são de Deus, de Deus como se nada tivesse acontecido em oração, apego-me aos cânticos de Salomão, até que os outros cantos, como o de Salmos e outros possam encontrarme nos recônditos do estômago do meu EU.
Apareço de graça feito ave na mão, na decepção, ao ver o mundo a voar todas as vezes que a fome me coloque em pé. A pátria faz magia naqueles que estão sobre os pés pelidos de auroras e caminham de graça.
O relógio marca a hora eu marco histórico do Cazenga até no Sambizanga, marco a morte de um estômago que todos os dias se concentra no seu campo histórico.
É assim, talvez o propósito de acreditar em algo nos submete a cravar na pele o sacrifício inibido e sermos lembrados em cada facto histórico.
Dói, dói mesmo quando a vida aperta e sente-se o cinto apertado na porta da boca quando os órgãos entalam-se lá dentro porque não recebe o bolo alimentar na hora.
No meu estômago noite é manhã, manhã é noite e o dia não se faz sentir, se calhar o mistério que abraça as zonas mais frágeis estão no meu subconsciente, e eu atravesso calma mente pensando na hora de partir, lá longe, onde a escuridão vai tomar conta do profundo ser enigmático que me tornei nesta caminhada difícil que hoje eu chamo de indigestão.
A par disso, controlo o contrauto da minha escala que controla a minha voz, da laringe ao diafragma soa inúmeras pregas fixadas em cada tom. Findome surreal ao passar sozinho em cada foz, ver real o mundo hoje navegando no interior do meu abdômen!