Lá que vivemos num período de crise que está a custar ser ultrapassado, disso não há qualquer dúvida, mas também não precisamos de exagerar como está a fazer a TAAG.
POR:José Kaliengue
Numa viagem doméstica, cujos preços, como se sabe, dispararam, a companhia serve a bordo uma combinação de alimentos de todo prejudicial à saúde. Numa caixinha de papel, que para o caso poderia bem ser dispensada pensado no ambiente, oferecem, na classe económica, uma barrinha de cereais (açúcar), um pacotinho de sumo (açúcar), um pacotinho de castanhas de caju processado (açúcar e mais coisas) e um bombom de chocolate. É uma bateria de calorias e de açúcares que não aconselha ninguém a fazer vôos a bordo de um avião da TAAG. Virá a factura do médico logo a seguir. Para os preços que cobra, a TAAG pode contratar um bom nutricionista, alguém que pense na saúde e não em guloseimas. A não ser que a empresa esteja a preparar-se para entrar no negócio de clínicas para diabéticos e obesos. Uma dica: compras de fruta nos mercados do Cantinton e do Trinta talvez tivessem melhor resultado para a saúde de quem paga o bilhete.