Cá estamos de novo, estamos em 2018 e este jornal não era editado desde o dia 31 de Dezembro de 2017. Por isso voltamos com a mesma vontade de estarmos todos os dias ao lado e ao serviço dos nossos leitores, narrando o país e o mundo.
POR: José Kaliengue
Angola faz adivinhar um ano noticioso particularmente fértil, bastando observar, depois do período de graça ao Governo, a sua acção para a concretização das promessas eleitorais, particularmente nos planos económico e social, com a geração de empregos e o combate à corrupção. Se o fi m da impunidade é uma questão doméstica, bastando-lhe a vontade política para a sua realização, já o resto depende de muito mais do que a vontade do Governo.
Para a atracção do investimento que vai gerar economia, empregos, esbatimento das assimetrias, etc., além da credibilidade, de uma boa justiça e de um bom “ambiente de negócios” interno, há pelo menos um factor que nos transcende: a competição. Angola não é o único país em busca de investimento privado directo, estão nesta corrida as maiores potências mundiais, estão países com infra-estrutura consolidada, com capital humano qualificado, com historial de ficha limpa.
Nós não vamos competir, assumamos, não temos nem forças, nem meios. Para já queremos erguer-nos apenas, e mesmo para isso é bom que o Governo tenha entrado em 2018 com muita vontade de trabalhar. Ups, há também a volatilidade do preço do petróleo e os rumos da economia mundial que nós não controlamos.