Há dez anos, o Presidente Xi Jinping da China propôs o conceito de construção de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade, que estabeleceu uma grande visão.
Em 26 de setembro de 2023, a China lançou o livro branco “Trabalhar Juntos para Construir uma Comunidade com Futuro compartilhado para a Humanidade: Iniciativas e Ações da China”, elaborando de forma abrangente a profunda conotação do conceito de uma comunidade com um futuro comcompartilhado para a humanidade, focalizando nas grandes conquistas da China na última década e retrata o caminho brilhante da comunidade internacional no sentido de construir juntos um belo mundo.
Olhando para trás e revendo o progresso nos últimos dez anos, o conceito da comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade esteve profundamente enraizado nos corações das pessoas, floresceu e alcançou resultados frutíferos.
A China está empenhada nesta grande iniciativa, mostrando crenças firmes e ações decisivas com conquista do amplo apoio e reconhecimento da comunidade internacional.
Nos últimos dez anos, do bilateral ao multilateral, do regional ao global, a China alcançou consenso com dezenas de países e regiões sobre a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado.
“A comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade” foi escrito nas resoluções da Assembleia Geral das ONU por seis anos consecutivos, e ainda nas resoluções ou declarações de mecanismos multilaterais como a Organização de Cooperação de Shanghai e BRICS.
Mais de três quartos dos países do mundo e mais de 30 organizações internacionais assinaram documentos de cooperação sobre a construção conjunta da Iniciativa “Cinturão e Rota”.
A Iniciativa de Desenvolvimento Global, a Iniciativa de Segurança Global e a Iniciativa de Civilização Global foram reconhecidas pela maioria dos países do mundo.
A maioria dos países respondeu positivamente e apoiou-as claramente. Os países uniram-se para promover o verdadeiro multilateralismo com ações práticas e melhorar continuamente o sistema de governação global.
A prática mais vívida do compromisso da China com a construção da comunidade com futuro compartilhado para a humanidade é a construção conjunta da Iniciativa “Cinturão e Rota”.
A Iniciativa atraiu a participação de mais de três quartos dos países do mundo, gerou um trilião de USD em investimentos, formou mais de 3.000 projectos de cooperação, criou 420.000 empregos para os países participantes e aliviou quase 40 milhões de pessoas da pobreza.
Nos últimos 20 anos, a China construiu em África mais de 6.000 quilómetros de ferrovias, 6.000 quilómetros de estradas, quase 20 portos, mais de 80 instalações eléctricas de grande escala e ajudou na construção de mais de 130 hospitais e clínicas, mais de 170 escolas, 45 instalações esportivas, mais de 500 projetos agrícolas.
Estes resultados são visíveis e tangíveis e os dividendos da cooperação beneficiam directamente milhares de famílias nos países africanos.
Olhando para o mundo actual, o conceito de construção da comunidade com futuro compartilhado para a humanidade lidera a tendência correcta na governação global.
O conceito responde à questão do mundo, da história e dos tempos: “Para onde vai a humanidade?” O mundo de hoje está a passar por grandes mudanças nunca vistas há um século.
Vários problemas novos e antigos e contradições complexas estão colididos e entrelaçados.
A sociedade humana enfrenta desafios sem precedentes. A instabilidade, a incerteza e a imprevisibilidade tornaram-se a norma, e os défices da paz, de desenvolvimento, de segurança e de mecanismos de governança pioraram.
Na encruzilhada sobre o rumo e direcção, o ser humano enfrenta duas orientações completamente diferentes: uma é recuperar a mentalidade da Guerra Fria, fomentar a divisão e o confronto e criar o confronto de bloco; a outra é proceder a partir do bem-estar comum da humanidade, comprometer-se com unidade e cooperação, e defender a abertura e o win-win, praticar a igualdade e o respeito.
O jogo e a disputa entre duas orientações e duas escolhas afectarão profundamente o futuro da humanidade e da Terra. Foi este último caminho que a China escolheu—-trabalhar juntos para construir a comunidade com futuro compartilhado para a humanidade.
Face à crise global, os países devem compreender que não navegamos nos pequenos barcos separados, mas sim num grande navio com um destino comum.
Os barcos pequenos não suportam o vento e as ondas gigantes, apenas os navios enormes conseguem aguentar a tempestade. Somente unindo forças para construir a comunidade com futuro compartilhado para a humanidade, todos os países poderão superar as dificuldades e criar um futuro melhor.
Existe um provérbio africano que diz: “A união faz a força”. Olhando para frente o futuro, trabalhar em conjunto para construir a comunidade com futuro compartilhado para a humanidade tem uma perspectiva extremamente brilhante e promissora.
Para construir a comunidade com futuro compartilhado para a humanidade, devemos aderir à abertura e à inclusão, ao benefício recíproco, à equidade e à justiça.
Não se trata de substituir um sistema por outro sistema ou de uma civilização por outra. Diferentes sistemas sociais, diferentes ideologias e países com diferentes histórias, culturas e níveis de desenvolvimento partilham interesses, direitos e responsabilidades simbióticos nos assuntos internacionais.
Deveríamos construir o conceito de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, estar do lado certo da história, estar do lado do progresso humano, estabelecer novas ideias para as relações internacionais, fornecer uma nova sabedoria para a governança global, criar um novo padrão para intercâmbios internacionais e traçar uma nova visão para um mundo melhor.
A China agradece aos países africanos, incluindo Angola, por apoiarem o conceito de construção da comunidade com futuro compartilhado para a humanidade em ocasiões multilaterais e por trabalharem com a China para promover activamente a construção da comunidade com futuro compartilhado para a humanidade.
Não importa como a situação internacional esteja, a China será sempre um bom amigo de Angola, um irmão que permanece unido nos bons e maus momentos, e um parceiro que caminha lado a lado.
Ao longo dos últimos 40 anos, as relações China-Angola mantiveram um desenvolvimento de alto nível, com a confiança política mútua e a amizade tradicional aprofundando-se constantemente, e a compreensão e apoio mútuos em questões que envolvem os interesses fundamentais e as principais preocupações de cada um.
A cooperação pragmática bilateral produziu resultados frutíferos. No contexto da Iniciativa “Cinturão e Rota”, a China participou activamente na construção e modernização das infra-estruturas de Angola e manteve-se como o maior parceiro comercial de Angola, o maior mercado de exportação e importante fonte de investimento por muitos anos.
O processo de desenvolvimento das relações China-África é o epítome do benefício mútuo e do desenvolvimento comum entre a China e os países africanos.
À medida que a cooperação entre os dois lados continua a aprofundar-se no âmbito da Iniciativa “Cinturão e Rota” e do Fórum de Cooperação China-África, as relações China-África continuarão certamente a alcançar novas e maiores conquistas. Grandes conquistas não são alcançadas em um dia.
Construir a comunidade com futuro compartilhado para a humanidade é ao mesmo tempo uma bela visão e um processo histórico que requer gerações sucessivas de pessoas para a concretizar.
A China continuará a reforçar os intercâmbios e a cooperação com pessoas de todas as esferas da vida em Angola, a trocar ideias e a formar sinergias, a explorar e promover conjuntamente a cooperação em infra-estruturas, educação, cuidados médicos, meios de subsistência das pessoas, cultura e outros campos, e a criar juntos um futuro ainda melhor para China-Angola, China-África e o mundo inteiro.
Por: Chen Feng
*Encarregada dos Negócios da Embaixada da China