Ilustre coordenador deste jornal, saudações a todos os trabalhadores. Li, esta Quarta-feira, por volta das 12 horas, num jornal privado que a coordenadora do Programa Nacional de Saúde Mental e Abusos de Substâncias, Massoxi Vigário, exortou as famílias a estarem atentas aos sinais indicadores de suicídio, no sentido de se diminuir os elevados números de casos que tendem a aumentar.
Num mundo onde os desafios emocionais e psicológicos estão cada vez mais evidentes, a atenção das famílias se torna fundamental.
Factores como estresse financeiro, por conta do momento conturbado que o nosso país atravessa, sem perder de vista o isolamento social e falta de apoio psicológico são frequentemente subjacentes a essas situações.
Neste sentido, é importante que as famílias se tornem um suporte activo, criando um ambiente onde os membros se sintam seguros para expressarem as suas angústias e vulnerabilidades.
Por outro lado, a educação sobre saúde mental deve ser uma prioridade nas comunidades. Muitas vezes, o estigma associado à busca de ajuda impede que indivíduos em sofrimento procurem apoio adequado.
Acredito que campanhas educativas podem ajudar a desmistificar preconceitos e incentivar diálogos abertos sobre saúde mental dentro das famílias.
POR:João Sousa Martins
Luanda, Samba