Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, saudações e votos de óptima disposição! A partir do Moxico, onde escrevo, fico triste ao saber, por via das redes sociais, que uma menina de 11 anos está em estado de mãe. Um assunto que chocou a sociedade esta semana.
O assunto veiculado deixa-me completamente triste, primeiro, porque se ocultou o nome da pessoa que praticou o acto criminoso. Alega-se que seja um ancião, logo não se pode, por nada, falar ou revelar o nome do sujeito acusado de praticar o acto.
Por outro lado, violou-se grosseiramente o direito de uma criança que, apesar de viver no interior, tem muitos sonhos, não importa o nível social ou cultural da família. Deste modo, gostaria muito que as autoridades não ficassem pelo caminho, visto que é importante travar tais práticas.
Não vivemos numa sociedade sem regras, aliás, há normas morais e jurídicas que devem ser cumpridas. Uma criança daquela idade até corre riscos de saúde. Não sei ao certo as razões que levam adultos a terem tais comportamentos com menores.
A mão pesada da lei está a falhar, por isso as autoridades, aí no Cunene, devem ser mais acutilantes, no sentido de inverter o quadro, porque está demais. É repugnante. As crianças são o futuro do amanhã e têm direitos, logo, não devem ser violadas, porque, se elas falharem por culpa dos mais velhos, que sociedade teremos? Portanto, que a justiça, perante este caso, seja feita. Triste realidade!
POR: Rúbem Kimpanza, Luena