Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, saudações e óptima disposição laboral! Nos últimos dias, a Polícia Nacional, por via das redes sociais, tem estado negativamente na berlinda. Há dias, ocorreu um facto no Benfica, em Luanda. Agora também estão a rolar três áudios nas redes sociais, os quais voltam a comprometer a actuação da Polícia Nacional.
Desta vez, foram os próprios agentes que interpelaram e trataram mal um colega, por sinal oficial superior (intendente), segundo o áudio do próprio. Ele, na primeira pessoa, relatou tudo durante 15 minutos e foram coisas chocantes a todo o custo.
No entanto, ninguém vive na selva. Num segundo áudio, de alguém que alega ser polícia, mas está no estrangeiro, afirma que quando chegar, se for maltratado, vai reagir de forma enérgica. Atenção, quem toma decisão deve, com muitas cautelas, ater-se às palavras do agente ou oficial que neste momento está fora.
Isto põe em causa a vida e a integridade física entre os agentes e dos cidadãos em perigo. No terceiro áudio, creio, um outro agente questiona a formação básica que os novos agentes estão a receber e a arrogância que os investe no exercício das suas funções.
Uma coisa é certa, e no áudio o polícia lesado fala, os agentes na via gostam de alterar os factos quando chegam à esquadra. Por favor, como cidadão, estou preocupa com o estado actual da nossa Polícia Nacional.
Portanto, o contrato social e outras tarefas que a merecem estão a cair por terra de forma acelerada. Mais educação patriótica é necessária, por favor!
POR:Mabuze Varanda, Lubango,
Huíla