À coordenação do jornal OPAÍS, saudações! O período de inscrição e de confirmação de matrículas, como é evidente, é um serviço público, logo, a sua feitura, por parte dos utentes, tem regras.
O que me espanta é que o candidato ou o encarregado de educação dirige-se a uma escola, recebe o boletim de confirmação ou de inscrição e tem acesso à Referência Única de Pagamento ao Estado (RUPE), um número ou código que habilita o utente a pagar um valor do serviço prestado pela instituição pública, mas as escolas e outras instituições estão desprovidas de Terminais Automáticos de Pagamento (TPA) e, numa cidade ou periferia como a de Luanda, sair para resolver o serviço fora da escola leva uma eternidade, sobretudo naqueles dias em que os ATM’s estão abarrotados por conta do pagamento de salários.
Espero que as escolas se adaptem aos novos ventos ou os bancos levem os seus serviços a essas escolas, a fim de se evitar burocracia e enchentes que metem medo.
Em pleno século XXI, há coisas que não devem ser decididas no topo da pirâmide. Afinal de quem é a falha?
POR:Roberto Bundê, Viana