Ao coordenador do jornal O PAÍS e toda sua equipa, feliz Ano Novo e muitas conquistas no ano qual já leva 11 dias… No mundo cristão, tem sido costume, na passagem de ano, crentes e outros cidadãos passarem a noite na igreja, onde por meio de orações, surgem súplicas para que tudo corra bem no Ano Novo.
É do conhecimento dos moradores do Golfe 2 e arredores, em Luanda, de que no dia 31 de Dezembro, na passagem de ano, a Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Simão Toco, recebe pessoas de vários estratos sociais. No ano passado não foi diferente, a presença dos fiéis foi incomensurável, que, por falta de espaço, os mesmos ocuparam os passeios exteriores que dão à estrada principal, onde acamparam, no sentido de receberem a bênção do Senhor no Ano Novo.
Mas, há também os supostos fiéis, aqueles que, mesmo vestidos de branco, não conseguem conter os nervos, tão pouco observarem o sentido de amor, e, como cantou a irmã Sofia “olha o lobo debaixo da pele do cordeiro, vai te devorar…” Em verdade, houve confusão e luta. Dois membros desentenderam-se, tudo por- que o espaço era exíguo para um estender a esteira e também fazer parte da vigília, no sentido de suplicar ao Pai bênção no Ano Novo.
Até ao momento, estou perplexo, tentando entender por que razão aqueles irmãos tiveram coragem de ir ao encontro do bispo Dom Afonso Nunes, grande líder espiritual e gestor da igreja Tocoísta, para terem aquele comportamento arruaceiro e reprovável onde quer que seja, uma vez que a igreja é a fonte do amor, perdão e do acolhimento. Que vergonha! A direcção da igreja fez tanto esforço para acolher os ir- mãos na vigília, numa noite em que cada um suplicava ao Pai coisas novas para o Ano Novo, mas os dois pretenderam estragar, por alguns momentos, a festa de oração.
Apesar do sucedido, vamos mudar de mentalidade, pois importa mais cultivar o amor ao próximo, visto que é também importante respeitar o templo, espaço sagrado da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Simão Toco.
POR: Pedro Mahula
Golfe 1 – Kilamba Kiaxi