Caro coordenador do jornal OPÁIS, saúde e votos de óptima Quinta-feira! Nos últimos dias, as redes sociais e os órgãos de comunicação social veicularam, em Benguela (Angola), creio, o envenenamento de uma senhora, acto supostamente praticado pela sua irmã.
De acordo com os relatos, a irmã terá procedido daquela forma para se apoderar dos bens que o pai, também já falecido, deixou. Aliás, as duas eram as herdeiras dos bens, uma casa (grande), como se diz nas notícias, e outros bens.
A irmã, que supostamente praticou tal acto, chegou a um período no qual já não partilhava os valores do arrendamento de uma das casas com a outra. Isto gerou mal-estar com a outra e, assim sendo, ela terá tirado a irmã do caminho.
O acto chocou a sociedade benguelense e o mundo, hoje com o advento das redes sociais. Por conta disto, alega-se que a presumível acusada esteja já a contas com a justiça da terra das Acácias Rubras. Como é evidente, é um acto condenável nos termos da lei e dos bons costumes, logo, os supostos motivos avançados pelas redes sociais não deviam corromper a outra mana a proceder daquela forma.
Assim, espero que justiça seja feita nas barras do tribunal e, caso se apurem os factos, que a suposta autora do crime seja consequentemente deserdada da herança. Não se sabe ao certo com quem ficarão os filhos da malograda, uma vez que na prole há ainda petizes que carecerão do carinho da mãe.
Isto mostra que a degradação dos valores continua cada vez mais acelerada, e isto leva a sociedade benguelense a reflectir, profundamente, sobre os valores morais e éticos.