À coordenação do jornal OPAÍS, saudações e óptima quinta-feira! Nos últimos tempos, o trabalho infantil vai ganhando novos contornos pelo país, por conta da vida precária em que as famílias estão mergulhadas. em muitos mercados espalhados pelo país é notório a presença de crianças a praticarem actos de comércio com ou sem a presença da mãe, ou do pai.
Isto mostra que, pela ausência de tudo numa sociedade como a nossa, as saídas para o bem-estar de uma criança são cada vez mais reduzidas. o Instituto Nacional da Criança (INAC) tem feito muito, mobilizando pais e mães a terem mais cuidados, no sentido de não as colocarem no mercado. Ainda assim, eles, os encarregados, dizem que as alternativas são poucas e se não ajudarem na praça as panelas apagam e nada vai para frente.
Como é evidente, o futuro de muitas crianças está hipotecado e o estado, em nome das suas instituições, nada faz para inverter o quadro. A perdição de crianças, em qualquer sociedade, é um indicador de que o futuro vai mais penoso do que o actual, porque “a substituição do velho pelo novo”, segundo Marx, é um facto, porque a base é de barro!
POR: Garrivaldo A. Biluka, Cunene