À coordenação do jornal OPAÍS, saudações e votos de óptima disposição! Nos últimos dias, pela cidade de Luanda (Angola) e arredores, algumas sarjetas estão sem tampas e isto continua a pôr em risco a integridade física dos cidadãos.
Há uma senhora que caiu numa sarjeta, por essa não ter tampa e, pela sua idade, tudo indica que até hoje a idosa estará a ressentir-se ainda das dores no corpo.
No Cassenda, Vila Alice, Alvalade, Rangel, Mártires e até nas centralidades, as sarjetas sem tampas são a regra e não a excepção, porque as autoridades não ligam o perigo.
Os automobilistas também estão a reclamar, pois muitos estão a perder e a gastar muito dinheiro quando ficam presos nas sarjetas espalhadas por Luanda.
O desaparecimento das tampas, segundo relatos de cidadãos, tem uma explicação simples e muitos sabem, mas preferem não falar para se acabar com esse mal.
Na calada da noite ou mesmo de dia, meninos de rua e alguns adultos retiram as tampas das sarjetas para irem pesar, porque tem sido um negócio rentável.
Por isso, é que o fosso continua a aumentar sob conhecimento das autoridades, mesmo sabendo que as sarjetas custam milhões de kwanzas nos cofres do Estado.
Por: Anguto Manuel, Prenda