Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, saudações e óptima sexta-feira! O município do Cazenga, em Luanda, tem história e deve merecer mais atenção das autoridades da província, assim como do Executivo. Há uns anos falava-se muito da requalificação do Cazenga, coisa que levou muitos moradores daquela zona a bater palmas.
Mas, como tal, o facto não se vislumbrou, tirando, no meu ponto de vista, o Tala Hady, banda onde todo o mundo do resto do outro Cazenga gostaria de ter um quarto ou uma casa para morar. Nos outros bairros do Cazenga, o cenário é o mesmo.
Águas paradas, poeira, lixo e descontinuidade urbana, mas não nos esqueçamos que o Cazenga, que já foi o município mais populoso do país, é rico. Basta falar do Hoji-Ya-Henda, das fábricas que o rodeiam, dos negócios que o rodeiam e outros serviços de grande porte.
Então, a pergunta é a seguinte: quais são as razões para a requalificação não chegar a todo o Cazenga e ainda se notarem zonas cinzentas num município que tem tudo para dar certo? Agora, com as chuvas, o Cazenga está um caos, em tudo quanto é bairro há lama e água das chuvas, as pessoas não conseguem circular à vontade por conta do que se vê todos os dias naquelas paragens.
Penso que o Cazenga, um bairro que formou filhos que dão cartaz em Angola, não se tocam para, pelo menos, fazer alguma pelo município? Com as chuvas, os moradores e cidadãos que fazem do Cazenga o seu ponto de trabalho, dizem que a requalificação de que tanto se falou é ou era mais uma conversa para boi dormir, porque o resto ficou por se fazer.
POR: Carlos Mbuya, Tala Hady