Caro Director,
obrigado pela oportunidade que me concede para expor mais um problema no vosso jornal sobre um assunto que preocupa muitos cidadãos do país.
Por: Jocelino dos Santos, estudante
A convite de um colega de escola viajei para Ndalatando, capital da província do Kuanza-Norte, no último fimde- semana, para um problema relacionado com o enquadramento de um dos seus irmãos numa instituição de ensino local. Porém, ao longo do caminho, começando por Catete, no município de Icolo e Bengo, chamou-nos à atenção a quantidade de camiões parados carregados de madeira onde os motoristas faziam das cabines autênticos dormitórios.
Postos em Ndalatando, a curiosidade falou mais alto, fomos ter com alguns camionistas e ficamos a saber que boa parte deles já se encontravam parados há mais de um mês, dias antes de o Executivo implementar a lei que proíbe o abate, circulação e venda da madeira.
Estou de acordo com esta proibição, mas acho que se deve criar condições para que o material fique e os camionistas sigam o seu caminho e vão ao encontro das suas famílias. Há queixas de motoristas que estáão há semanas sem ver os filhos à espera da “sentença” do caso que tarda a chegar e reclamam que não podem abandor as viaturas sob pena de serem sancionados pelos proprietários das empresas.
Os camiões não podem ficar retidos por tempo indeterminado. Há que se dar solução ao caso. Atenciosamente,