Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, saudações a todos os trabalhadores desta casa de imprensa. Nasci na província do Namibe e a vida tem sido uma tortura. Não tenho emprego.
No entanto, o meu objectivo é outro. Ouvi, ontem, numa emissora radiofónica, por volta das 12 horas, que a nossa Polícia deteve, nesse domingo, em todo o território nacional, 87 cidadãos implicados nos crimes de homicídio, abuso sexual, ofensas à morte física, roubos, furtos, posse de estupefaciente e de arma de fogo. Estou mesmo satisfeito com a postura da nossa Polícia.
Mas temos de perceber aqui algumas coisas: é importante que haja uma abordagem abrangente, que envolva não apenas a aplicação da lei, mas também políticas sociais e educacionais que abordem as causas subjacentes da criminalidade.
Não devemos apenas apontar o dedo. Temos de investigar as causas. Por outro lado, a sociedade como um todo deve se unir para condenar tais actos criminosos e trabalhar em conjunto com as autoridades para promover um ambiente seguro e pacífico para todos.
Não há dúvidas de que a prevenção do crime requer um esforço conjunto de aplicação da lei, instituições governamentais, organizações da sociedade civil e os próprios cidadãos.
O nosso governo sabe que deve investir em programas de prevenção do crime, educação cívica e oportunidades económicas para jovens em risco, a fim de reduzir a vulnerabilidade à criminalidade e promover uma sociedade mais justa e equitativa.
Por: Jorge Martins Cacuaco, Luanda