Caro coordenador do jornal O PAÍS, obrigado pela oportunidade que me dá nesta edição! No São Paulo, em Luanda, há dias, houve um acidente de viação que fez onze feridos e que estão a ser assistidos no Hospital Américo Boavida.
A viatura de marca Land Cruiser (chefe máquina), de cor branca, de acordo com as imagens nas redes sociais, ao volante, estava um oficial da polícia Nacional. Após os danos causados, as chamas consumiram o carro e o automobilista saiu ileso, sendo que foi imediatamente levado para um local mais seguro.
Assim, que os agentes da ordem pública chegaram, a agitação da população começou. No momento em que a perícia e outros serviços eram feitos, as imagens das redes sociais, mostraram, no meio da multidão, o lançamento de um pneu e o mesmo “atingiu” na cabeça de um dos agentes em serviço.
No momento, os polícias, à volta, ainda tentaram persuadir, mas sem sucesso, porque a pessoa que arremessou não foi vista e quiçá nem foi detida. Em verdade, é uma atitude reprovável, porque ninguém sai de casa com a intenção de causar danos materiais ou humanos.
Era necessário os cidadãos conterem a fúria e perceberem que as causas do acidente vão ser analisadas e depois serão publicamente esclarecidas. Quem também ficou mal na curta ou longa metragem que se assistiu no São Paulo é o porta-voz da polícia Nacional em Luanda, Nestor Goubel, ao negar, em entrevista, que a pessoa que dirigia a viatura não era um oficial afecto à corporação.
presume-se, que antes de o porta-voz ter chegado ao terreno, havia recebido, via rádio ou por telefone, os primeiros da- dos relacionados com o acidente de viação.
Ao porta-voz da polícia Nacional fica a dica de que actualmente as redes sociais, com o advento das TIC’s, superam os órgãos de comunicação social convencionais, portanto é importante informar com verdade, visto que é institucionalmente o seu “metier”, portanto fale a verdade!
POR: kangato H. Manuel, Sambizanga