À coordenação do jornal O PAÍS, votos de óptima Terçafeira de Fevereiro! Por conta da crise financeira e económica que o país atravessa, o preço do pão também está a fazer mossa no bolso dos papás e mamãs, todos os dias nas nossas casas.
Não há cá truques. Comer pão de qualidade em Luanda e arredores não está fácil, pois os preços variam de acordo com a localização dos espaços e isso leva a recuar às padarias ou panificadoras dos mamadous, espalhadas por Luanda adentro.
Na periferia, o negócio do pão é dominado pelos irmãos oeste-africanos, logo o primeiro alimento do dia, produzido por eles, não tem muita qualidade, ainda assim somos obrigados a comer.
Em algumas padarias ou panificadoras, pode-se observar a falta de higiene e a forma rude como tratam muitos trabalhadores angolanos.
Muitos não têm contratos e não têm sequer o gozo de férias, muito menos o subsídio de natal, bem como descontos para a segurança social, um perigo autêntico para “day after do trabalhador”.
Estes atropelos são vistos e conhecidos pelas autoridades, mas nada é feito, além de que o pão é feito de uma forma duvidosa.
É chegado o momento de as autoridades colocarem os interesses financeiros de lado e trabalharem para o bem dos cidadãos, porque está em causa ou em risco o futuro de Angola.
Pão sem peso, sem qualidade e muitos atropelos aos funcionários angolanos não pode ser feito no nosso território por conta das padarias as quais dominam faz tempo. Quando é que se vai postivamente inverter o quadro?!
Por: Carlos Bitola, Viana