Caro Director do jornal O PAÍS, saudações cordiais nesta semana das festas. Espero que esteja de saúde e tenha paz de espírito. Nesta edição de Quinta-feira, escrevo para elogiar os trabalhos que a Polícia Nacional vai desenvolvendo nesta fase das festas.
POR: Manuel Ngonji, Moxico
A prevenção está a atingir os objectivos que foram definidos pelo Comando Geral da Polícia Nacional, em pleno tempo de crise, mesmo com salários atrasados. Por esta razão, gostaria que este esforço, apesar de ser uma obrigação patriótica, à luz dos valores do juramento da bandeira em parada, fosse devidamente compensado.
Assim, essa compensação não pode ser entendida como exigência, mas sim traduzir-se na melhoria da qualidade de vida do agente. Aliás, eles continuam a cumprir bem ou mal o seu serviço nos últimos dias deste final de 2017. Peço às altas patentes para continuarem a rever a condição social do agente. Casa para todos não é possível, mas se houver uma política salarial que lhe permita construir ou pagar uma casa a longo prazo, seria bom, ou seja, ouro sobre azul.
Fala-se que no município de Viana, em Luanda, na zona dos famosos 4 campos, foi erguido um condomínio para os oficiais comissários. Isto é bom, mas o agente fica como? Será que eles não merecem? Inveja à parte, no meu ponto de vista, seria bom que se pensasse, insisto, na condição social do agente.
Isto só vai ajudar a melhorar o trabalho da Polícia Nacional quer teórico, quer prático, porque todos devem ter acesso às necessidades básicas. Por este facto, espero que o novo Comandante Geral tenha capacidade, nesta nova governação, de levar a cabo todas as propostas ao ministro do Interior, Ângelo da Viega Tavares, uma vez que somos todos iguais perante a lei, sem esquecer o projecto de modernização da Polícia Nacional.