Digníssimo director do jornal O PAÍS, espero que esteja de saúde, uma vez que hoje é Sexta-feira, tido por muitos e muitas como o dia do homem. Há dias, neste espaço, um cidadão escreveu a paritr do Porto Amboim, província do Cuanza-Sul, sobre a poeira e outros agentes poluentes que afectam aquela cidade. Com todo o respeito, devo concordar com o meu conterrâneo, porque a situação é grave.
POR: Laurito Binga
No Sumbe, capital da província, a situação é a mesma. Já não sabemos o que fazer. A cidade continua na mesma. Também não sei o que os governantes fizeram para não requalificar as estradas. Os passeios continuam os mesmos. Poeira e lama são o pão nosso de cada dia. A reconstrução Nacional não chegou ao Sumbe e outros municípios. O que andaram a fazer os governadores que por aqui passaram? Quem chegar hoje ao Sumbe vai deparar-se com este fenómeno.
Gostaria que muitos dirigentes que passaram por esta província fossem chamados para prestar contas. É muito abuso ao povo. A Vila de Viana, o Mártires de Kifangondo e o Cassenda, só para citar estes bairros, em Luanda, estão melhor asfaltados que a cidade do Sumbe e do Porto Amboim. A província do Cuanza-Sul nunca beneficiou do Orçamento Geral do Estado (OGE) ou nunca aplicaram como deve ser os programas? Aquilo que sempre apregoaram nos anos anteriores é uma vergonha, pois, nunca se viu no Cuanza-Sul.
A província em questão, está no corredor Luanda/Benguela, logo tem potencialidades turísticas acima do nível, mas nunca foram exploradas. Concordo com o conterrâneo que disse neste espaço que “os dados do turismo na província são um fiasco”, por isso ainda há tempo de se dar uma nova roupagem ao Sumbe, Porto Amboim, bem como aos restantes municípios daquela província rica em recursos marinhos e agrícolas. Com este escrito, espero que tenha contribuído para a mudança da consciência dos dirigentes naquela província e no país. A bandalha é demais.