Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, votos de óptima quinta-feira! Obrigado pela oportunidade que me dá nesta edição, pois quero alertar o Ministério da Saúde (MiNSA) e outras autoridades (como a polícia Nacional) sobre o perigo que “paira” no seio de alguns jovens da cidade de Luanda e arredores, que agora fazem o uso de drogas pesadas, injectáveis (na veia), à luz do dia.
Os consumidores, sabendo do perigo ou não, usam as redes sociais para passarem o mal que os aflige todos os dias. Não se sabe ao certo onde é que eles adquirem as ampolas para o efeito, mas é ponto assente que já o fazem há algum tempo.
Por isso, em alguns bairros da capital angolana, muitos adolescentes e jovens, quando se metem em confusões, ninguém os pára. Além de que são capazes de usar meios contundentes para neutralizar seja quem for.
Ou seja, acabam perdendo o medo até das autoridades policiais e muitas vezes fazem “guerra” com elas. Mesmo sem se saber o nome, essa droga, em ampola, também se cogita que é comprada em algumas farmácias e a um preço, como se diz na gíria, de banana.
O efeito é tão perverso que muitos acabam roubando à luz dia coisas nos mercados, nos bairros e noutros pontos da cidade de Luanda e arredores. Muitas mães, cujo hábito é acudir os filhos, mesmo eles fazendo o que é contrário à lei, os bons costumes, não sabem o que os filhos consomem. Aliás, eles o fazem na rua e em lo- cais abandonados.
Outros, depois de se injectarem, ainda consomem liamba e bebem cerveja, vinho ou pacotinho.
Deste modo, o Ministério da Saúde, reitero, tem a obrigação de trabalhar com os seus parceiros, as farmácias, e o Serviço de investigação Criminal (SIC), para se travar essa vontade negativa que aos poucos vai se espalhando um pouco por todo o país, por causa das condições sociais que o país atravessa, assim como a crise de valores morais e éticos nas famílias angola- nas. portanto, o perigo está à solta e não o ignoremos.
POR:Lobo Humba, Terra Nova