Meus amigos jornal OPAÍS , jornalistas e leitores. Estou aqui a pensar se não serei mal interpretado, mas vamos a isso, tem de ser. No mês de Março fala-se da mulher como se fossem todas santas, mas há umas que não vale a pena chegar perto.
POR:Jílio Silva
Quando escuto as pessoas a falar na mulher trabalhadora, batalhadoras, sofredora e vencedora, e quando vejo as que mais falam, às vezes até me dá vontade de rir. Ou de chorar, porque estão a ofender outras mulheres, que sofrem e batalham de verdade. Acho quer nos mês de Março também se devia falar daquilo que as mulheres fazem mal e que têm de corrigir. Hoje em dia as mulheres só aceitam namorar com homens que têm o que lhes dar, por isso se encafuam várias em poucos homens. Mas, ao mesmo tempo, querem falar abaixo a poligamia. A maior parte dos homens angolanos não tem como pagar pelo namoro. Também deviam falar daquelas que param nos bares da Ilha e noutros, que viajam com os papoites e que depois aparecem nas revistas a falar de amor e na luta das mulheres. Também deviam falar nas mulheres que são violentas, que desprezam as famílias dos maridos e os próprios maridos. Se têm mais dinheiro então, é um show. Muitas mulheres batem nos filhos, isso também é violência doméstica. Não é só quando os homens lhes batem. Como é que educam os filhos assim? Mas há outras coisas, muitas mulheres usam o corpo para conseguirem até passar na escola, sem esforço mental. E conseguem bons empregos desta forma também. Muitas mulheres visitam feiticeiros para roubar o homem das outra, ou para fazer mal a quem se atravessar no seu caminho. Nem todas as mulheres conseguem tudo com mérito. Depois ainda tem o cinismo, há mulheres que odeiam as outras mulheres, isso se nota na forma como tratam as empregadas, como desprezam a zungueira, as sogras e as cunhadas. No mês de Maio as mulheres também deviam ver o que está bem para melhorar e o que está mal para corrigir nelas próprias.