Caro coordenador do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima Sexta-feira, visto que estamos na curva do mês e o Outubro já espreita! Agradeço pela oportunidade que me dá neste espaço, quero respeitar o trabalho que se faz nos telefones, ali, no mercado dos “Congolenses”, no distrito urbano do Rangel, na província de Luanda.
No local, os técnicos dão solução aos “smartphones”, ainda que a avaria seja complexa, e, por esta razão pessoas de vários estratos sociais deslocam-se àquele mercado conhecido não só em Luanda e no país, mas também além fronteiras.
Em tempos, tive um telefone com muitas informações de trabalho, mas ao subir no táxi, ele caiu e o visor escureceu.
Portanto, no meio de tanta tristeza, não sabia o que fazer, mas um passageiro disse-me “leve aos Congolenses que terás solução”.
Assim, fui ao mercado, e no interior tive a sensação de entregar o meu telefone a um jovem que era muito solicitado por muitos jovens de ambos os sexos naquela confusão misturada num ambiente de diversão.
O técnico viu o meu telfone, desmontou, detectou a avaria e me disse, de primeira, “meu velho são 15 paus”, franzi a testa, mas a maioria respondeu, da seguinte forma: “papoite fica numa, que saíras daqui com o buba (telefone) a falar”.
O jovem fez o seu trabalho, ainda me pediu para ir dar uma volta ou beber uma cerveja, mas, por receio fiquei a assistir o trabalho, e, depois de tudo ele montou, ligou e só sei que já lá vão seis meses, o telfone continua bom e sem apresentar qualquer anomalia.
Butumuna dos Santos, Rocha Pinto