Caro coordenador do jornal O PAÍS, paz e amor nesta Quinta-feira, mais um dia de trabalho! Por ser leitor assíduo do vosso jornal, aproveito a oportunidade para falar da desordem que se observa diariamente no “Gamek”, quem vai ao Ista ou ao Papá Simão ou Malweka, assim que atravessa a pedonal, à pé ou de carro, em Viana, em Luanda, todos os dias.
“Querer ser livre é também querer livres os outros.” Simone de Beauvoir A desordem é tanta que já não se sabe o que fazer sobretudo de manhã e de noite, nos horários de pico e isso acaba por retirar a qualidade de vida dos cidadãos. Mototaxistas, taxistas, vendedeiras e cidadãos, todos misturados, a procura do pão em condições deploráveis, facto que deixa aquela parcela da província de Luanda muito feia.
Vende-se em tudo quanto é canto e acho que é necessário haver ordem social e haver respeito pelos bens públicos, visto que a linha férrea sofre muito. O trânsito desordenado, nos dois sentidos, cria condições, para os agentes reguladores de trânsito ou não fazerem o seu “pente” na maior calma possível toda à hora, segundo os cidadãos. Quem mora naquele ponto, sabe que não é fácil, por mais que trabalhe nas proximidades, largar do serviço e às 17:00 chegar mais cedo, porque a desordem, alí, é frustrante.
Penso que o Governo Provincial de Luanda, em representação da Administração de Viana, tem, sim, condições para reduzir ou acabar com a desordem social naquela zona. Isto também não é pedir das autoridades, uma vez que a roda já foi inventada faz tempo, portanto viver em sociedade e de forma organizada faz bem a qualquer cidadão.
POR: Heleno Kingope, Viana