Ilustre coordenador do jornal OPAÍS, saudações e votos de óptima quinta-feira! A Polícia Nacional, em Luanda, e um pouco pelo país, conta com esquadras policiais sem as mínimas condições de trabalho para o seu efectivo, assim como para os utentes e os detidos.
Num passado recente, houve um processo de remodelação ou reconstrução de esquadras policiais. Mas, até onde se sabe, este projecto ficou pelo caminho e maior parte das esquadras de Luanda e uma boa parte do país são de lamentar.
Para eles, os efectivos, não há condições de trabalho. A PGR também trabalha em péssimas condições, porém as reclamações são várias.
O que se vê ou se observa em algumas esquadras policiais contraria aquilo que as mais altas patentes apregoam.
Aliás, isto é inversamente proporcional às regalias dos chefes e daqueles que tomam decisões em nome da Polícia Nacional.
As condições que muitas esquadras têm em Luanda violam useira e vezeiramente os Direitos Humanos. Não se admite um agente que trabalha no Bita Tanque não haver quaisquer condições de trabalho na sua esquadra, além de que, se o agente der uma crise, pode mesmo perder a vida, porque não há sequer um posto médico só, francamente! Pela jactância diária do que se observa das chefias, é muito triste.
Falar das condições da nossa Polícia Nacional, cujos agentes que trabalham muito, e os respeito, é de bradar os céus! A chefia deve ser mais humanista, porque a soberania de um Estado, como o nosso, de Direito e democrático, não deve ser só na boca e para operação de charme.
Por conta disto, é imperioso inverter-se o quadro, basta os altos chefes visitarem as esquadras, e não se podem queixar da falta de orçamento para o efeito.
Queremos uma Polícia Nacional moderna em todos os sentidos e assim poderá se valer o slogan “Pela ordem e pela paz ao serviço da nação”, por favor, façam ainda valer este slogan a curto, médio e longo prazo com acções proactivas, é demais!
Por: Diombito Pinto, Luanda