Caro coordenador do jornal O PAÍS, saudações e votos de uma óptima Sexta- feira… Na passagem de ano, no meu bairro, no Rocha Pinto, na área da Padaria, em Luanda, houve uma richa de grupos que deixou os moradores sem saber o que fazer.
Por coisas que podem ser evitadas, os jovens quando encontram uma oportunidade para a luta, não poupam esforços, sendo certo que o hospital é o caminho para muitos feridos. No meio da luta, os inocentes também sofrem, porque, muitas vezes não sabem aonde fugir, porque eles usam todos os tipos de objectos contundentes para a luta.
Os moradores do meu bairro, Huambo e arredores, já não sabem o que fazer, por- que, até as meninas, ao irem para a escola ou de regresso para casa, são alvos a abater. Nesse dia, ou seja, na passagem de ano, a Polícia Nacional, quando chegou ao terreno, não deteve qualquer membro de um dos grupos. Meteram-se em fuga, provocando alvo- roço noutras ruas e até hoje ainda não regressaram ao bairro, visto que continuam a ser procurados.
Há dias, a Polícia Nacional, em Luanda, fez saber que vão criar mecanismos para combater lutas entre grupos rivais, espero que esta medida seja um facto, pois, nós, cá no Rocha Pinto, continuamos a sofrer com a malandrice de miúdos que precisam de ocupação…