Luanda denota, sem dúvidas, um desenvolvimento visível no que respeita a construção de estradas com os viadutos e demais infra-estruturas que acarretam, como passadeiras, passeios, barreiras de protecção e outros apetrechos.
Por: Toni Mustafar
Há, entretanto, quem contesta o facto de haver na sua edificação grandes espaços vazios entre a divisão das faixas, argumentando que estas deveriam ser mais largas, mas a mim ocorreu-me sempre que tais espaços se destinam à plantação de árvores, afim de proporcionar o devido embelezamento às nossas ruas e avenidas.
O que não tem acontecido, na visão dos ambientalistas não se trata só de visão estética, mas tem a ver sobretudo com o equilíbrio ecológico, a defesa do ambiente e a protecção da saúde humana em última instância.
O aquecimento global é um facto, reflectido sobretudo na irregularidade das chuvas, a incidência do sol, enfim são manifestações do fenómeno das alterações climáticas .
Mas há uma pergunta que em mim não quer calar-se, porquê que não se planta em Luanda? Terá a ver com a falta de água, será a resposta principal. Quanto a mim, maiores esforços deveriam ser dirigidos para a canalização de água aos locais apropriados para o efeito, tal empreitada vai implicar investimentos, é sabido. Mas ganharíamos, pois teríamos uma cidade mais verde, mais atraente, locais de lazer mais atractivos e cidadãos mais saudáveis.
No meu modesto entender, as autoridades devem dedicar maior atenção a esta problemática, envolver a população, as associações de defesa do ambiente estão prontas para executar , só necessitam de apoio para o efeito. Portanto, menos palavras e mãos à obra.