Caro coordenador do jornal O PAÍS, espero que esteja bem, e muito obrigado pela oportunidade que me dá nesta edição, visto que escrevo por causa do lixo que faz morada, faz tempo, na parte traseira do Hospital Geral de Luanda, no Golfe II.
Quem se desloca para um hospital fica sempre com a ideia de que as coisas no seu interior e à sua volta são um mar de rosas, mas na casa de saúde no Golfe II não é bem assim.
Os objectos, naquele espaço, são depositados pelos moradores e isso afecta directa ou indirectamente a vida dos cidadãos e também dos moradores que por lá passam todos os santos dias.
A lixeira, enorme, e com senhoras a confeccionarem comida para alguns funcionários e pacientes leva a acreditar que tudo o que se faz naquela zona não tem os requisitos exigidos.
Penso que as autoridades devem ter mais atenção com aquele e outros espaços, porque, já se sabe quais são as consequências que o lixo causa no seio das pessoas e da sociedade.
Deste modo, espero que aquele espaço, adjacente ao Hospital Geral de Luanda, no Golfe, fique livre do lixo ou então que se criem melhores condições, porque às tantas os meninos que circulam pelos contentores fazem queimadas.
E, como é evidente, o fumo invade o hospital, logo chega até ao local onde estão os pacientes e até os funcionários, isto é médicos e pessoal administrativo.
Eu questiono, assim mesmo está bem? Tenho dúvidas.
Riquinho de Alentejo, Golfe II