Caro coordenador do jornal O PAÍS, saudações e uma óptima Sexta-feira!… A chuva que caiu na última Quarta-feira, em Luanda, apanhou todos os cidadãos em contra-mão, sobretudo aqueles que estavam ainda a cumprir o dever laboral. Como se diz na gíria popular, São Pedro abriu mais cedo as comportas, e assim que a chuva começou a abrandar os cidadãos começaram, no centro da cidade e na periferia de Luanda, a correr de um lado para o outro.
Isso resultou na enchente das paragens de táxi e de auto- carros, visto que todo o mundo só queria chegar a casa. Os taxistas do costume, azul e branco, começaram as linhas curtas, sendo certo que muitos viram-se à rasca para encontrar os familiares. Em razão disto, as inundações quer na via quer noutros bairros periféricos de Luanda fizeram com que muitos cidadãos chegassem a casa acima das 21 horas.
Muitos, quando chegaram aos seus domicílios, ainda tiveram o trabalho de tirar a água de dentro de casa, assim como sem saber onde passar a noite, visto que tudo no quarto e noutras partes da casa estava molhado. Em algumas centralidades de Luanda, o cenário foi duro, além de árvores caídas e inundações também marcaram presença no dia em que São Pedro decidiu abrir as comportas. Portanto, o Governo Provincial de Luanda tem uma tarefa difícil nos próximos dias…
POR: Joaquina Ufolo, Benfica