Caro coordenador do jornal O PAÍS, saudações e votos de óptima Terça-feira! Na rua que dá acesso ao Hospital do Zango II, na Casa Amarela (que era provisoriamente dos queimados), em Viana, Luanda, as lagoas e lagoas e lamas que se observam comprometem a administração local e municipal, assim como o Ministério da Saúde.
Espero que a culpa não morra solteira. Numa zona hospitalar, onde se pugna por saúde e bem-estar social dos cidadãos, observar lagoas e depois haver uma luta entre cidadãos, pacientes e funcionários “no passa não passa” para não se sujarem… Em pleno século XXI, um hospital não deve estar rodeado de águas paradas das chuvas, faltando saneamento, pois alguma instituição pública para o efeito deve ser chamada para justificar.
O hospital do Zango talvez seja uma unidade secundária ou primária, mas é preciso ter cuidados internos e externos de tirar o chapeú, de modo que o cidadão não faça críticas, e quem estiver a dirigir deve perceber que a exigência não deve constituir ameaça, senão desenvolvimento. Sem medo de errar, a zona está mal faz tempo, gostaria que altos quadros do Ministério da Saúde visitassem o local, de surpresa.
E mais, para além da lama, agora na época das chuvas, no tempo seco, a poeira invade tudo e todos, não adianta explicar muito, a roda já foi inventada! A falta de medicamentos e de reagentes para análises, lá, é a regra e não a excepção, mas reconheço que os técnicos daquela unidade hospitalar, do topo à base, trabalham muito
POR: Rasgado Balombo, Zango III