Saudações ilustre coordenador e a vasta equipa do jornal OPAÍS; Acompanhei com agrado pelas redes sociais a visita do governador de Luanda, Manuel Homem, no primeiro dia do ano por algumas artérias da cidade capital, mas sobretudo por ter ido constatar o estado degrado e de imundice como a que apresenta a 6ª Avenida do Cazenga, coisa que não vi ainda fazer o actual administrador da zona Tomás Bica.
Muito muito menos o vi acompanhar o seu superior àquele local. A rua está péssima. Intransitável no troço Centro Profissional ao mercado do Asa Branca, ou seja, para ser mais prático. Embora se possa andar pela referida rua em alguns pontos, de modo geral anda-se aos “soluços”.
E ter visto o GPL lá na primeira pessoa, alegrou-me bastante, apesar de não ter sabido os resultados daquela visita que auguro que venham a ser os melhores para a população local. Preocupa-me bastante porque há aí um mercado, em que se vende de tudo um pouco a céu aberto, sobretudo produtos perecíveis, num cenário em que pode ver um misto de lamaçal e lixo, um quadro propício para o surgimento de várias doenças dada à inoperância dos nossos hospitais que volta e meia não têm muitas vezes o básico para acudir o pacato cidadão, quanto mais na periferia.
Todavia, fiquei de alguma forma eufórico, mas ávido em saber o que poderá sair daí, apesar de ter visto pelas imagens o GPL animado e interagir com os transeuntes de forma próxima, coisas que não estávamos habituados a ver nos nossos dirigentes, mas que pouco a pouco vamos vendo nesse novo sangue que emprega a sua jovialidade em prol da comunidade. Gostava de terminar procurando saber do ilustre governador Manuel Homem, que aquando da sua tomada de posse dissera que as decisões não serão tomadas no conforto dos gabinetes, se eventualmente essa preocupação, que aqui manifesto e é transversal a outras zonas de Luanda, para quando os seus resultados.
POR: Ginga Cagiza
Curtume, Cazenga, Luanda.