À coordenação do jornal O PAÍS, saudações e aproveito o vosso espaço, a Carta do Leitor, para falar da falta de manuais escolares logo no arranque do Ano Lectivo.
Isto me preocupa muito, porque o número de livros para os meus filhos acaba com todas as minhas reservas financeiras e o mês está somente no início.
Penso que se não houver, imediatamente, intervenção das autoridades competentes em distribuir os manuais, visto que os professores exigem, vou chegar à ponta final do mês financeiramente definhado.
Para o efeito, espero que as escolas sejam mais competentes neste processo de distribuição, uma vez que não tem sido fácil aguentar a demanda, basta ir ao São Paulo ou outros mercados paralelos de venda de manuais escolares.
Em sede desta situação, sou de opinião que os livros deixados pelos alunos nas classes anteriores fossem melhor cuidado, assim serviriam para os que transitaram para as classes correspondentes.
Uma outra questão prende-se com a forma como o mercado domina mais e melhor a venda de manuais escolares do que as escolas, que em verdade, distribuem de forma grátis aos alunos e estudantes.
Penso que alguma coisa não vai bem na política de distribuição do material e é, no meu ponto de vista, chegada a hora de corrigir esta falha, porque milhões de kwanzas são investidos para se dar a educação que se pretende à nova geração.
Rabi de Almeida, Mutamba, Luanda